Se nos Estados Unidos o Bitcoin chegou a quebrar a barreira dos 66 mil dólares, no Brasil, a criptomoeda chegou aos R$ 370 mil.
Com a valorização do Bitcoin, surge a dúvida: será que estamos presenciando mais um movimento de valorização da criptomoeda?
Até abril de 2021, o Bitcoin vinha surfando em um movimento de alta. A criptomoeda vinha desde o final de 2020 se valorizando até chegar a superar o patamar dos R$ 350 mil.
Depois o Bitcoin caiu e chegou próximo dos R$ 170 mil. Olhando as movimentações do Bitcoin, é natural que a criptomoeda passe por momentos de forte alta e depois de queda.
Sendo que o tamanho desses movimentos são difíceis de prever. Às vezes notícias podem desencadear a valorização, ou até mesmo a desvalorização.
Por não contar com um órgão regulador, o Bitcoin, como praticamente qualquer criptomoeda acaba sofrendo com a volatilidade.
Vale destacar que um dos fatos que pode estar contribuindo para a valorização recente do Bitcoin é o lançamento de um ETF referente a criptomoeda ( ETF: BITO).
O ETF é um fundo de índice que normalmente tem em sua composição uma grande posição no ativo alvo.
Por vezes, o ETF possui em sua carteira a composição completa de um índice. No caso do ETF lançado recentemente, a composição tem contratos futuros de Bitcoin.
Ou seja, não estamos tratando do investimento direto no Bitcoin, mas em contratos futuros referentes à criptomoeda.
Decidir se vale ou não, é algo pessoal e vai depender da experiência de investir para investidor. É fato que o Bitcoin já não é uma novidade, uma vez que a existência da criptomoeda já tem um tempo considerável.
É claro que o mercado vem aceitando e lidando com ela de várias formas. A construção de um ETF que possui posição em contratos do mercado futuro de Bitcoin, é algo inovador.
No Brasil já há ETF que seguem índices de criptomoedas e até que investem só em Bitcoin, ou em outras criptomoedas.
Toda vez que o Bitcoin ganha mais alcance, mais Bitcoins são negociados e isso pode gerar maior procura que por sua vez traz valorização.
Observando que o Bitcoin é um ativo finito, a tendência natural é que o mesmo se valorize cada vez mais. No meio disso, haverá momentos de queda, coisa que é natural.
O problema é a volatilidade. A queda do Bitcoin dificilmente será só de 5%, 10%, ou 15%, mas pode ser de 50%, em questão de poucos dias, por exemplo.
Considerando o tamanho da volatilidade do Bitcoin, fica claro que uma posição pequena é a atitude mais acertada.
Oliver é formado em ciências contábeis pela UNIVALI (Universidade do Vale do Itajaí).Além da contabilidade, Oliver se tornou investidor. a primeira experiência no mercado de capitais foi investindo no tesouro direto, comprando uma ltn (letra prefixada). a partir de 2010, Oliver foi ampliando sua carteira e aumentando o conhecimento em investimentos.