Após dois dias de forte queda no início da semana passada, o Bitcoin permaneceu trabalhando abaixo da média móvel de 200 períodos, chegando inclusive a armar um pivô de baixa, o que poderia levar a criptomoeda até a região de fundo, formada em meados de julho. Porém o pivô não foi acionado e hoje o ativo está realizando um forte movimento de alta, superando novamente a média de 200.
Em outubro de 2020 a maioria das criptomoedas realizaram um forte movimento de alta, o que não foi diferente para o Bitcoin. Depois de fazer um topo no dia 14 de abril, a criptomoeda fez um movimento de correção, fazendo assim um fundo, e apesar de mostrar certa dificuldade, conseguiu voltar a subir.
Porém ao chegar na média móvel de 200 períodos, entrou em consolidação e está a quase dois meses trabalhando dentro das retrações de Fibonacci.
Com a queda no início da semana passada, o ativo chegou a perder a retração de 38,2% e armou um pivô de baixa. Com essa movimentação a média de 200 começou a inclinar para baixo, o que poderia conduzir o Bitcoin a uma maior movimentação de baixa para as próximas semanas.
No entanto, o pivô de baixa não foi acionado e a criptomoeda voltou a subir, superando inclusive a média de 200 e acionando um pequeno pivô de alta, que tem como terceiro alvo a retração de 61,8%.
Com essa movimentação é possível que o Bitcoin continue trabalhando dentro das retrações de Fibonacci e que a média móvel de 200 períodos passe a ser traçada de forma horizontal, sem que exista uma tendência primária clara para o ativo.
Avaliando o gráfico semanal, vemos uma condição mais favorável para que o Bitcoin continue subindo.
Conforme mostrado, o ativo ficou entre maio e julho trabalhando em um fundo, subiu até a retração de 61,8% superando a média móvel de 20 períodos, voltou a cair fazendo um fundo sobre a média de 20 e fechando a semana sobre a retração de 38,2%, e agora volta a subir indicando que irá romper topo, o que acionaria um pivô de alta.
Caso o pivô seja acionado, tem como alvo de 100% a região de topo histórico do ativo, o que se comporta como uma forte resistência e dificilmente será rompida sem uma pequena correção.
De qualquer forma, pode ser que um belo movimento de alta seja observado no ativo para as próximas semanas.
Anderson é Mestre em Engenharia Mecânica pela UFSC, mas desde 2015 vem estudando e trabalhando com o mercado financeiro, a partir de 2019 passou também a atuar como educador financeiro ajudando outras pessoas a aprenderem técnicas e estratégias para se conhecerem e tirarem o melhor proveito do mercado. Apaixonado pela leitura, ela já leu centenas de livros relacionados ao mercado financeiro e desenvolvimento pessoal.