Outubro de 2021 já ficou marcado como mês histórico para os criptoativos por conta das altas generalizadas e dos avanços em seu uso uso mundo à fora. Mas para a surpresa de muitos, ao lado do já estabelecido Bitcoin, foi a Shiba Inu quem acelerou e entrou na reta final do ano com um dos maiores potenciais de todo o mercado.
A “brincadeira” virou coisa muito séria. Baseada a partir da Dogecoin (DOGE), memecoin que também ganhou espaço no mercado, a Shiba Inu (SHIB) atiça o imaginário dos investidores ao tentarem entender até onde a criptomoeda pode chegar após disparar 44.000% no ano e chegar em novembro passando por sua melhor fase.
Trata-se projeto novo (lançado em agosto de 2020), ambicioso, extremamente popular e ainda muito acessível, que se une à chamada Shib Army – a armada shiba – composta em sua maioria por jovens extremamente ativos e engajados internet à fora, configurando assim público mais do que ideal para impulsionar qualquer produto ao sucesso.
E o mercado está de olho nisso. Por votação via Twitter, uma maioria esmagadora de internautas convenceu o CEO da produtora de filmes AMC Entertainment (AMC), Adam Aron, à adicionar SHIB aos seus métodos de pagamentos junto do Bitcoin (BTC), Ether (ETH), Litecoin (LTC), além da própria Dogecoin.
Pouco tempo depois, foi a vez do Bistrot d’Eleonore et Maxence, conceituado restaurante francês que integra o ilustre Guia Michelin, anunciar que também começará a aceitar o ascendente criptoativo como pagamento. Parece ser bem prudente, portanto, imaginar que a lista de empresas de destaque que olharão para Shiba Inu com bons olhos deve crescer em pouco tempo.
É se baseando em cenários como esses que SHIB segue rompendo barreiras, tendo tomado o 9º lugar do ranking da plataforma Coinmarketcap justamente da Dogecoin, por exemplo.
Ainda sendo negociado por frações de centavos de dólar americano enquanto faz todo esse “estrago”, o ativo é visto pelos seus fiéis investidores como uma chance única de enriquecimento, com os maiores grupos de compradores e apoiadores promulgando a ideia de segurar SHIB pensando no longo prazo.
E o maior dos exemplos para um possível sucesso desse plano apareceu recentemente. Também via Twitter, o perfil Morning Brew rastreou o que pode se considerar como o maior trade individual de todos os tempos.
Uma transação localizada na blockchain da Ethereum feita em agosto de 2020 (novamente, época de lançamento da SHIB), registrou a compra de quase US$ 8 mil em Shiba Inu. Cerca de 400 dias depois, o montante – que de acordo com a página não é movimentado a mais de 200 dias – vale US$ 5,7 bilhões.
Uma curiosidade: o tempo sem entrada na conta ou qualquer outro tipo de movimentação, pode indicar até que o acesso à fortuna pode estar perdido para sempre.
Fortuna intocada à parte, encontrar um cenário destes é tudo que os investidores de cripto sonham: encontrar um verdadeiro tesouro ainda no início de sua caminhada e garantir um lucro histórico pagando um preço irrisório.
A missão é muito difícil, dada a infinidade de criptomoedas disponíveis e que ou fracassam por diferentes razões, ou disparam e chegam à preços mais altos.
A forma que a Shiba Inu vai tomando, entretanto, indica um ativo ainda na cada das partes de centavos americanos, enquanto vai ganhando o mercado e o mundo “off-chain”. A soma disso tudo pode resultar – caso tudo se mantenha em ritmo, pelo menos, similar – em uma das maiores oportunidades de investimento vistas na história recente.
Nos resta, então, observar com muito cuidado até onde o ativo SHIB pode ir, considerando a capacidade do projeto por trás de seu funcionamento em evoluir constantemente para atender às expectativas, além de considerar também como a sua “armada” vai se portar. Sua força coletiva foi crucial para chegarem até aqui, falta saber então se o enérgico movimento terá forças para manter o ideal vivo à longo prazo.
Com trabalhos de destaque no meio da comunicação desde o primeiro semestre do curso de jornalismo, Victor se aproximou da cobertura econômica ao redigir e apresentar conteúdos diários sobre o mercado para milhares de ouvintes, espectadores e internautas.