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EUR/USD Abre Semana em Correção

Por :
Renan Raminelli
Atualizado: Aug 16, 2017, 04:26 UTC

O EURUSD abriu esse semana em queda com o preço caindo da região atingida sexta-feira após dados inflacionários dos EUA serem liberados e estarem piores

EUR/USD Abre Semana em Correção

O EURUSD abriu esse semana em queda com o preço caindo da região atingida sexta-feira após dados inflacionários dos EUA serem liberados e estarem piores que a estimativa de mercado, o que enfraqueceu o dólar americano no último dia da semana passada e fez o par superar a região 1.18, encerrando a semana anterior em 1.382. Já na abertura do mercado na semana atual, o preço não conseguiu subir muito, e caiu da região, e na terça-feira com dados do varejo melhores que a previsão do mercado, o preço caminhou para um teste da mínima da semana passada, o suporte na região 1.169, região essa que atraiu compradores e limitou a queda, pelo menos por enquanto.

Existe a possibilidade do preço estender a queda no caso do rompimento do 1.169, com próximos suportes nas regiões 1.16 e 1.1550 respectivamente. Podemos ver que a tendência de alta permanece ativa, e que esses recuos no preço acabam sendo bons para identificação de regiões de suporte que poderão representar uma boa oportunidade de entrada no instrumento financeiro. Pois como é possível observar no gráfico, desde o início de 2017 estamos passando por um momento altista, e durante todo esse período, a formação de suportes, e um segundo ou terceiro toque na região, acompanhado de indicadores econômicos, serviram de base para compradores empurrarem a cotação para cima.

Para que o dólar americano consiga reverter esse movimento de alta que estamos visualizando no EURUSD, será necessária uma sequencia de indicadores econômicos positivos, melhores que a estimativa de mercado, para que assim tenhamos efetivamente uma mudança de sentimento em relação a moeda dos EUA, porém com o aumento de tensões entre os Estados Unidos e a Coréia do Norte, isso pode ser um fator impeditivo de valorização do dólar, principalmente se as tensões saírem do campo das palavras e entrarem nas vias de fato, ou seja, se ocorrer um conflito armado, certamente investimentos considerados refúgios seguros terão um fluxo positivo de capital e passarão por valorização, enquanto potencialmente no caso de um conflito armado, o dólar tenderá a se desvalorizar.

No atual momento, após essa alta ocorrida desde o começo de 2017, parece razoável e até provável que o par tenha uma correção um pouco maior, pois desde o começo do ano, as retrações têm sido bastante tímidas, portando, observando o gráfico em velas semanais, podemos vislumbrar a possibilidade de o par cair abaixo do 1.169, e no caso desse rompimento, o par poderá caminhar para 1.16 e até níveis mais baixos, porém certamente o 1.15 será um suporte forte, que servirá de refúgio para compradores, e um toque na região poderá ser acompanhado por um rally, com vistas a um novo desafio da máxima ocorrida em 2017, pois de forma geral, tudo sugere potencial continuação da tendência de alta.

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