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Multinacionais cada vez mais próximas das criptomoedas

Por :
Victor Raimundi Brandao Alberto de Mello
Publicado: Oct 26, 2021, 21:28 UTC

Acompanhando todo o movimento de aproximação tanto das legislações dos países quanto de suas referentes economias em direção ao mercado de criptoativos, gigantes como Tesla, Walmart e Mastercard se preparam para aceitarem transações que envolvam as moedas digitais.

Logo da Mastercard em cartão de crédito em foto de

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Questão de tempo

A consideração do peso das criptomoedas na economia mundial não pode ser mais ignorado. Seu potencial em valores e possibilidades, somado aos seus revolucionários princípios, já denotam a iminente “chegada” dos ativos dessa natureza ao mundo off-chain.

Sem muitas surpresas, nações de todos os continentes se preparam, em sua maioria de maneira receptiva, em direção ao melhor posicionamento possível frente ao novo mercado.

Consequentemente, as maiores empresas do planeta também se preparam para a onda de mudanças que já chegou, com representantes importantes de setores variados puxando abrindo caminhos para seus respectivos ramos.

Gigantes do mundo dos negócios se preparam para a nova era

Durante o último final de semana (23 e 24), foram confirmadas as movimentações da gigante do varejo Walmart (WMT) para receber pagamentos em Bitcoin (BTC). Depois de passar pela polêmica da fakenews envolvendo o Litecoin (LTC), a multinacional confirmou as parcerias firmadas com a Exchange CoinMe e com a fabricante e programadora de caixas eletrônicos, Coinstar para montar um sistema capaz de receber pagamentos por seus produtos em Bitcoin.

200 caixas capazes de converter dólares americanos em vouchers de BTC (que poderão ser convertidos para carteiras da CoinMe) foram adquiridos pelo Walmart. Estima-se, entretanto, que pelo menos no formato inicial desenhado, cerca de 11% seja cobrado em taxas nas transações.

Quem também anunciou nessa terça-feira (26) mudanças importantes na interação com criptos  – que até por conta do âmbito de pagamentos, pode propagar avanços posteriores ainda maiores – foi a Mastercard (MA).

A empresa caminha para dar suporte às transações em criptoativos, o que pode abrir as oportunidades para que bancos operem juntos ao novo ecossistema.

A novidade está sendo construída em parceria com a plataforma de negociações Bakkt, que será responsável pelo acompanhamento do novo sistema, que permitirá cerca de 1 bilhão de usuários explore as transações de moedas virtuais para compra, venda e demais serviços como programas de fidelidade e recompensas.

Por fim, a Tesla (TSLA), pioneira na recepção às criptomoedas muito por conta do CEO Elon Musk ser grande entusiasta do mercado, indica que deve “retomar as práticas de transações envolvendo criptoativos”, acreditando “no potencial em longo prazo dos recursos digitais tanto como investimento, como alternativa de pagamento com liquidez.”

Entre janeiro e março de 2021, a Tesla aceitava o Bitcoin como método de pagamento para os veículos elétricos produzidos pela empresa, tendo investido ainda US$ 1,5 bilhão do seu capital no ativo até o mês de abril.

A ideia foi cortada por conta de críticas referentes à mineração de criptos tradicional não ser necessariamente sustentável ao exigir gasto energético considerável, mas a possibilidade voltou a ganhar força após o aumento considerável de projetos que permitiam a utilização de energias renováveis no processo.

Em junho, Musk indicou que consideraria retomar os pagamentos em BTC quando pelo menos metade dos Bitcoins disponíveis no mercado fossem obtidos de maneira sustentável.

Nos últimos dias, estes grandes exemplos se destacaram, mas fato é que além do pioneirismo envolvido nos projetos citados poder serem expandidos e replicados nos respectivos ramos, coletivamente fortalecem a assimilação das criptomoedas tanto pela economia tradicional, quanto pela sociedade.

Mais notícias similares aparecerão em breve, mas o maior dos avisos que se pode tirar, é de que se trata apenas do começo de uma verdadeira revolução.

Sobre o Autor

Com trabalhos de destaque no meio da comunicação desde o primeiro semestre do curso de jornalismo, Victor se aproximou da cobertura econômica ao redigir e apresentar conteúdos diários sobre o mercado para milhares de ouvintes, espectadores e internautas.

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