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O que é: Token (e sua diferença para coins)

Por :
Victor Raimundi Brandao Alberto de Mello
Publicado: Oct 12, 2021, 19:01 UTC

É comum, sobretudo em situações mais corriqueiras, tratar criptoativos no geral de maneira em que os termos “Token” e “Coin” sejam sinônimos. Entretanto, a diferença deve ser levada em conta quando o objetivo é aprofundar os conhecimentos referentes ao mercado.

Representações das criptomoedas Bitcoin, Ethereum, DogeCoin, Ripple, Litecoin

A rede que origina as coins é base para o nascimento dos tokens

Quando falamos especificamente das moedas digitais – as coins, no inglês – o correto é idealizar os ativos originais de suas próprias blockchains, cumprindo as funções e ideais “originais” de todo o ecossistema de criptos: descentralização, liberdade e segurança em transações.

Economicamente, coins agem como moeda fiduciária para pagamentos e reservas, fora seu funcionamento que permite sua integração também no âmbito de investimento em meio à expansão do mercado de criptoativos.

Por sua vez, os tokens são derivados justamente das blockchains existentes e já estabelecidas, como por exemplo a Ethereum – que tem, como coin da rede, o Ether (ETH).

Abertura para novas possibilidades

Ao contrário das moedas virtuais, que de certa forma podem funcionar como substituto do dinheiro como conhecemos, o token pode ser interpretado como a representação digital de um ativo que tem seu valor dentro de um contexto e, a partir daí, pode passar por valorização ou desvalorização de preço.

Vale destacar outra diferença, que se trata justamente dessa função representativa. Pois as tradicionais coins, apesar de serem originadas de projetos diferentes, limitam sua funcionalidade ao âmbito financeiro, enquanto enquanto os tokens abrem portas para atuarem em diversas funcionalidades, como de segurança de capital, representação de patrimônio ou até mesmo com utilidade prática por meio dos dApps (Aplicativos descentralizados desenvolvidos em blockchain).

Dentro destes contextos, a digitalização de ativos em meio às redes descentralizadas facilita a distribuição (podendo até fragmenta-la no caso de alguns ativos de títulos, ações, metais preciosos e fundos de investimento), enquanto abre uma nova possibilidade de capitalização, por exemplo, com tokens não fungíveis exclusivos – os famigerados NFTs – capazes abraçar e comercializar até obras de propriedade intelectual.

Em suma, os tokens representam o passo seguinte do mundo dos criptoativos. Uma vez capazes de estabelecerem seus conceitos e possibilidades ao público consumidor mais amplo, tendem a ser a ponte que aproximará essa parcela da população de um novo jeito de enxergar o mercado.

Sobre o Autor

Com trabalhos de destaque no meio da comunicação desde o primeiro semestre do curso de jornalismo, Victor se aproximou da cobertura econômica ao redigir e apresentar conteúdos diários sobre o mercado para milhares de ouvintes, espectadores e internautas.

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