Na última semana foi divulgado o PIB do segundo trimestre de 2021. Segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil registrou queda de 0,1%.
Por mais que a retração seja mínima, a queda do PIB influencia de forma negativa a bolsa de valores e o mercado em si.
Em momentos assim, é natural que haja um receio do mercado com relação à evolução econômica do país. Tal situação levanta dúvidas e oportunidades.
O PIB não é uma métrica definitiva na análise e tomada de decisão sobre investimentos, mas, através dele, os investidores tem uma noção sobre o mercado de determinado pais.
No caso do Brasil, a retração do PIB, mostra que a recuperação econômica vem enfrentando alguns problemas.
A inflação e alta dos juros são dois fatores que podem estar influenciando de forma negativa o PIB.
Além disso, ainda existe a taxa de desemprego que permanece alta. Segundo o IBGE, no segundo trimestre de 2021, o desemprego ficou em 14,1%.
Com menos pessoas empregadas, há menos dinheiro girando a economia, fato que pode influenciar negativamente o PIB.
Com o PIB em retração, a bolsa de valores não vem perfomando bem. Inclusive, comparado a outros mercados, o Brasil vem andando de lado.
É claro que além das questões econômicas, e do PIB em si, há várias outros fatores que podem influenciar a bolsa de valores brasileira e o mercado como um todo.
Mas de qualquer forma, a depreciação do índice Ibovespa mostra boas oportunidades no mercado de ações e até no investimento em ETF (fundos de índices).
Em uma situação um pouco mais cômoda, a bolsa de valores estaria progredindo, porem, a economia nacional não vem reagindo como se esperava.
Enquanto o Ibovespa vem registrando queda de 1,62% em 2021 (até o presente momento), outros índices, como é o caso do S&P 500 (índice dos Estados Unidos), vem registrando valorização de 22,56%. O índice DAX, referente a bolsa alemã, vem registrando alta de 14,97% e até o MERVAL, da Argentina, em 2021 vem alcançando ganhos da ordem dos 45%.
Observando isso, existe a ideia de alocar recursos em ativos que possam estar depreciados devido ao contexto nacional, mas não porque a companhia é ruim, ou porque o índice não é bom.
Ao comprar ações ou cotas de fundos que estão em queda, o investidor tem uma oportunidade de alcançar bons lucros no médio a longo prazo.
Outro ponto está associado aos ativos estarem mais “em conta”, ou baratos. Com boas empresas sendo negociadas a valores mais interessantes. Dependendo da situação a oportunidade de realizar bons investimentos.
Oliver é formado em ciências contábeis pela UNIVALI (Universidade do Vale do Itajaí).Além da contabilidade, Oliver se tornou investidor. a primeira experiência no mercado de capitais foi investindo no tesouro direto, comprando uma ltn (letra prefixada). a partir de 2010, Oliver foi ampliando sua carteira e aumentando o conhecimento em investimentos.