O ouro já vem trabalhando dentro de uma consolidação desde meados de junho. O metal precioso fez um forte movimento de alta em outubro, mas voltou a cair assim que tocou na resistência. Hoje vem caindo novamente, rumo ao fundo do canal.
O gráfico semanal do ouro mostra que o ativo passou a trabalhar em um canal de alta a partir de outubro de 2018. Mesmo com o início da pandemia, em fevereiro de 2020, o metal precioso permaneceu respeitando as linhas de suporte e resistência geradas pelo canal. Entretanto, é fácil notar que houve um grande aumento da volatilidade devido à pandemia.
Como mostrado no gráfico, em julho de 2020 o ouro fez um forte movimento de alta, ultrapassando a linha superior do canal. Contudo, apesar de ter sido um movimento grande, o ativo fez topo e passou a cair daquele ponto em diante.
Este forte movimento de alta provavelmente foi causado, pois o ativo se aproximou, e superou, o topo histórico. Este havia sido formado em setembro de 2011. A região do topo histórico é apresentada no gráfico pela linha tracejada em amarelo.
Após alcançar um novo patamar de preços e assim fazer um novo topo histórico, o ativo começou a cair. Com este movimento, o ouro regrediu até a retração de 38,2% de todo o movimento de alta.
A retração se mostrou como um suporte levando o ouro para cima. Porém, o ativo não conseguiu romper a linha amarela (topo histórico de 2011) e voltou a cair.
Desde junho o ouro vem trabalhando dentro de um canal de baixa. No entanto, como a inclinação do canal é pequena, seria mais plausível dizer que se trata de uma consolidação.
O gráfico diário deixa claro que a movimentação feita pelo ouro nos últimos meses se trata de uma consolidação.
É interessante notar que o ativo já violou duas vezes a retração do gráfico semanal. Mesmo assim, o preço voltou a subir na sequência. Isso mostra que a retração está se comportando como um poderoso suporte.
No mês de outubro, o ativo fez um forte movimento de alta, mas assim que se aproximou da linha superior do canal, voltou a cair. Hoje, o ouro vem caindo e acionou um pivô de baixa, tendo como terceiro alvo a retração do gráfico semanal.
Assim sendo, a expectativa é que o ativo caia novamente até o fundo do canal. Entretanto, a menos que a linha inferior do canal seja rompida, e na sequência o ativa faça um pivô de baixa abaixo desta linha, não deve ser esperado um maior movimento de queda.
Anderson é Mestre em Engenharia Mecânica pela UFSC, mas desde 2015 vem estudando e trabalhando com o mercado financeiro, a partir de 2019 passou também a atuar como educador financeiro ajudando outras pessoas a aprenderem técnicas e estratégias para se conhecerem e tirarem o melhor proveito do mercado. Apaixonado pela leitura, ela já leu centenas de livros relacionados ao mercado financeiro e desenvolvimento pessoal.