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Setor de varejo em cenário difícil.

Por :
Anderson Rohweder
Atualizado: Oct 5, 2021, 20:25 UTC

As empresas brasileiras do setor de varejo enfrentam uma situação delicada. Após um forte crescimento decorrido da menor taxa de juros da história e os incentivos ao consumo oferecidos pelo governo com o auxílio emergencial, o que se observa é uma forte queda nas ações das empresas do setor, que enfrentam um cenário de economia enfraquecida e o aumento recorrente da taxa básica de juros.

Shopping center em Rhein, Alemanha

As ações da Magazine Luiza (MGLU3) já sofrendo perdas desde novembro do ano passado, quando feito topo, após o grande movimento de alta realizado entre março e novembro. Da mínima alcançada em março, ao topo formado em novembro, como ações subiram incríveis 353%. Porém, de lá para cá, as ações já caíram cerca de 52%, voltando a trabalhar nos níveis de preço em que estavam antes da pandemia.

Lojas Renner.

Convidado por valor de mercado, a segunda maior empresa do setor de varejo no Brasil é a Lojas Renner (LREN3). A empresa enfrenta um cenário desafiador, pois sequer conseguiu recuperar da forte queda ocorrida em março de 2020 devido à pandemia.

As ações vinham trabalhando em um canal praticamente horizontal, sendo apoiadas pela média móvel de 200 períodos do gráfico semanal. Entretanto, com um forte movimentação de baixa do Ibov, as ações das Lojas Renner cederam e determinam a trabalhar abaixo do canal, nível de preço muito próximo àquele alcançado em março de 2020.

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Americanas.

A Pior situação, porém, é apresentado no gráfico das Lojas Americanas (AMER3). A empresa vem perdendo valor desde julho de 2020 e já acumula uma queda de 77% desde o topo.

Entre março e julho as ações permanecerão dentro de um retângulo, próximo ao nível de preços em que estavam antes da pandemia. Entretanto, o canal foi perdido e um forte movimento de baixa veio na sequência, levando o preço abaixo do fundo formado em março de 2020.

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Através da.

Outra gigante do varejo, uma Via (VIIA3), antiga Via Varejo, também vem enfrentando uma situação difícil. Em junho o ano como ação fez um movimento de alta, dando um sentido que voltar a subir, mas devido a forte pressão imposta pelo cenário brasileiro, como ações voltaram a cair e acionaram um grande pivô de baixa gráfico semanal.

Desde o topo, formado em julho de 2020, como ações já perderam 65% de valor e ainda podem cair mais, caso os alvos do pivô sejam alcançados.

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Será que esses preços é interessanet comprar?

Não é esperado que as ações se recuperem rapidamente desta situação, porém, caso o cenário econômico do país melhore, pode ser que surjam oportunidades para surfar uma forte alta, conforme ocorrido após a pandemia.

Contudo, o adequado a se fazer é esperar até que sinais mais claros de uma possível recuperação do setor sejam perdidos, pois, caso as empresas voltem a subir, existe um grande caminho a ser percorrido, dando assim melhores oportunidades para compra.

Sobre o Autor

Anderson é Mestre em Engenharia Mecânica pela UFSC, mas desde 2015 vem estudando e trabalhando com o mercado financeiro, a partir de 2019 passou também a atuar como educador financeiro ajudando outras pessoas a aprenderem técnicas e estratégias para se conhecerem e tirarem o melhor proveito do mercado. Apaixonado pela leitura, ela já leu centenas de livros relacionados ao mercado financeiro e desenvolvimento pessoal.

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