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Itaú prestes a cair!

Por :
Anderson Rohweder
Atualizado: Dec 14, 2021, 20:22 UTC

O Banco Itaú vinha desde março de 2020 trabalhando dentro de um grande canal de alta. O ativo estava buscando se recuperar da grande queda ocorrida devido à pandemia. Porém, ontem um suporte importante foi perdido e um novo movimento de baixa pode ser iniciado.

Itaú prestes a cair!

Nesse artigo:

As ações do banco Itaú estavam mostrando um cenário positivo. Em comparação aos pares, ou seja, os outros “bancões” como Bradesco, Banco do Brasil e Santander, o Itaú é o que mostrava uma certa consistência. Apesar de estar trabalhando em um canal bem largo, o ativo mostrava respeito pela LTA (Linha de Tendência de Alta).

Observando o gráfico semanal de ITUB4, fica claro que o ativo chegou próximo da região de preços pré-pandemia. Entretanto, quando o Ibov começou a cair, em junho, as ações do Itaú também começaram a recuar.

O que preocupa, no entanto, é que na semana passada o Ibov conseguiu fechar com 2,56% de alta, enquanto o Itaú caiu mais de 4%. Ontem, o papel voltou a cair, perdendo assim o suporte oferecido pela LTA.

O que segurou o preço ontem foi a região de fundo que o ativo formou enquanto trabalhava sobre a média móvel de 200 períodos. Caso esse fundo também seja perdido, é muito provável que o ativo faça um movimento mais forte de baixa.

O gráfico diário também mostra um cenário baixista.

O ativo estava dentro de um retângulo que foi rompido para baixo. Conforme explicado no artigo “Conheça as principais figuras da análise técnica.” quando este tipo de figura é rompida, há uma grande probabilidade de continuação do movimento.

Conforme mostrado no gráfico, se o ativo perder a mínima de ontem, pode continuar caindo com força em um movimento direcional, indicado pela seta azul. No entanto, é possível também que faça um pequeno movimento de alta, para depois voltar a cair, conforme as setas brancas.

Bancões versus Fintechs.

Após a pandemia, um dos setores que mais cresceu foi o de tecnologia. Isso acarretou em uma certa disparidade entre os grandes bancos, chamados “bancões”, e as fintechs.

Enquanto os grandes bancos sequer conseguiram voltar ao patamar de preços em que estavam antes da pandemia, as empresas de tecnologia financeira, ou fintechs, obtiveram um crescimento surpreendente após a pandemia.

O que chamou a atenção recentemente, foi a supervalorização que o Nubank obteve ao entrar na bolsa de valores.

Com um valor de mercado próximo a US$ 50 bilhões, o Nubank se tornou o maior banco da américa latina, superando de longe os antigos maiores bancos brasileiros como Itaú e Bradesco.

Todo esse cenário pode levar a uma questão. Os grandes bancos estão caindo porque a bolsa como um todo está caindo, ou devido ao crescimento das fintechs?

Apesar de esta dúvida ser pertinente, é preciso lembrar que os grandes bancos têm muito poder econômico para abraçar também o mundo das fintechs.

Ou seja, é muito improvável que os grandes bancos “quebrem” por causa do surgimento das fintechs.

Sobre o Autor

Anderson é Mestre em Engenharia Mecânica pela UFSC, mas desde 2015 vem estudando e trabalhando com o mercado financeiro, a partir de 2019 passou também a atuar como educador financeiro ajudando outras pessoas a aprenderem técnicas e estratégias para se conhecerem e tirarem o melhor proveito do mercado. Apaixonado pela leitura, ela já leu centenas de livros relacionados ao mercado financeiro e desenvolvimento pessoal.

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