Recentemente foi descoberto mais uma variante da COVID-19, a variante Ômicron.
Tal variante parece ser mais transmissível, mas ainda não há certeza sobre como as vacinas reagem a variante ou qual é o grau de mortalidade da mesma em comparação às demais variantes.
Como não há tantas informações, mas é notório que a variante Ômicron é mais transmissível, os mercados reagiram mal com tal notícia.
O receio é de mais “lockdown” e redução na produção das economias. Como há forte stress sobre a matéria prima e os países vêm registrando dificuldades para conseguir diversos tipos de componentes essenciais para o desenvolvimento de produtos, o lockdown agora pode prejudicar o crescimento econômico e atrasar ainda mais a recuperação de alguns países, como é o caso do Brasil.
A preocupação é importante. Tanto com nossa saúde quanto com o dinheiro. Uma nova variante pode trazer mais riscos ao povo e sua economia.
Por isso, é preciso ficar atento às notícias que serão divulgadas a respeito da efetividade das atuais vacinas contra a nova variante além da letalidade da Ômicron.
Dependendo de como as coisas ocorrerem, o desenrolar pode ser tranquilo ou mais preocupante.
Observando isso, com relação aos investimentos, é importante ficar defensivo, dando foco na renda fixa e na proteção do capital.
Proteger o capital pode ser feito por meio de pequenos investimentos em dólar norte-americano e no ouro.
Na última sexta-feira o Ibovespa caiu 3,39% enquanto o USD/BRL se valorizou em 0,78% e o ouro OZ1D ficou 0,16% mais caro.
Inclusive o S&P 500 registrou forte queda, terminando na sexta-feira 2,27% menor. Um diagnóstico pior da variante pode derrubar ainda mais os mercados enquanto algo mais favorável, como um reconhecimento de letalidade similar às demais variantes ou até menor, pode levar os mercados a se recuperarem do tombo atual.
Quando realizado de forma coerente, o investimento em índices por meio de fundos ou ETF podem ser uma ótima alternativa. Inclusive em momentos onde os mercados caem bastante, como é agora.
Porém, a queda não foi assim tão brusca. Na verdade, ainda não existem informações finais sobre a nova variante. Como não há tantas informações, o descobrimento de uma nova variante aumenta o alerta das nações exigindo esforços para tentar conter a mesma de qualquer jeito.
Muito melhor prevenir do que remediar, por isso, o mundo fica em alerta. De qualquer forma, no Brasil, mesmo que a variante não se mostre tão preocupante, a bolsa não vai reagir tão bem.
No momento as coisas estão um tanto quanto confusas na política quanto na economia, por isso, é provável que a bolsa continue andando de lado. Ao menos até algo surpreendente acontecer, como um aumento acima dos 5% no PIB, por exemplo.
Oliver é formado em ciências contábeis pela UNIVALI (Universidade do Vale do Itajaí).Além da contabilidade, Oliver se tornou investidor. a primeira experiência no mercado de capitais foi investindo no tesouro direto, comprando uma ltn (letra prefixada). a partir de 2010, Oliver foi ampliando sua carteira e aumentando o conhecimento em investimentos.