Hoje o chegou próximo dos R$ 5,72, mas com a intervenção do Banco Central, vendendo dólares no mercado, a moeda norte-americana fechou o dia em R$ 5,679 (queda de 0,51%).
O dólar volátil provavelmente será uma realidade ainda no último mês de 2021 e no ano de 2022.
Com as eleições e os receios com relação à política fiscal do país, o dólar vai ter muita volatilidade.
Outros pontos também vão influenciar na cotação da moeda norte-americana, como é o caso do crescimento global, elevação dos juros nos países ricos e os preços das commodities. Tudo isso pode influenciar o dólar e trazer mais volatilidade.
Como se defender da volatilidade do dólar?
Uma forma efetiva de se defender das oscilações do dólar, é adquirindo dólares. Investir em fundos de investimento cambiais é uma forma bem interessante.
Existem diversas instituições que oferecem tal produto, inclusive, com valores acessíveis, abaixo dos R$ 1.000,00.
Por mais que uma posição em dólares não traga rendimentos por meio do juro, ou da inflação (de forma direta), a moeda norte-americana pode equilibrar a sua carteira, caso haja oscilações relevantes no mercado.
Uma crise interna ou externa, normalmente influencia bastante na cotação do dólar. Visto isso, é interessante manter uma parcela do patrimônio dolarizada.
Além do investimento em dólares por meio de fundos, o investidor também pode adquirir produtos que sofrem influência direta do dólar, como é o caso de alguns ETFs.
Um ótimo exemplo são os ETFs que seguem o índice S&P 500, como é o caso de IVVB11. O ETF, somente em 2021, vem se valorizando em mais de 37,74%.
Outro ETF que segue estratégia similar é o SPXI11, que vem alcançando rentabilidade de 37,01%. Para muitos investidores, os valores da cota de cada um desses ETFs podem ser meio elevados, ficando acima dos R$ 280,00 a cota.
Mas também existem outros ETFs que possuem valor de cota menor, como é o caso do SPXI11. O ETF também segue o S&P 500 e sofre com influência do dólar.
Por ser um ETF lançado em setembro de 2021, o rendimento do mesmo está abaixo dos demais ETFs citados, sendo que até o momento, SPXB11 vem rendendo pouco mais de 11%.
Outras formas de investir “dolarizado”.
O próprio ouro e o Bitcoin também sofrem certa influência do dólar. Mesmo com a alta do Bitcoin, ou do ouro no mercado exterior, caso o real se valorize frente ao dólar, é possível que tanto o ouro quanto o Bitcoin registrem perdas no Brasil.
O contrário também pode acontecer. Mais recentemente foi lançado um novo ETF, ALUG11, fundo de índice que acompanha o índice: MSCI US IMI Real Estate 25/50 Index, dos Estados Unidos. Esse índice cobra o mercado de “Real Estate” que seria algo próximo aos nossos fundos imobiliários, mas dos Estados Unidos.
Para aqueles que procuram investimentos dolarizados e com exposição em mercados diferentes, como é o caso do imobiliário, ALUG11 é uma opção interessante.
Oliver é formado em ciências contábeis pela UNIVALI (Universidade do Vale do Itajaí).Além da contabilidade, Oliver se tornou investidor. a primeira experiência no mercado de capitais foi investindo no tesouro direto, comprando uma ltn (letra prefixada). a partir de 2010, Oliver foi ampliando sua carteira e aumentando o conhecimento em investimentos.