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Inflação e juro vêm beneficiando a renda fixa.

Por :
Oliver Imhof Chwang
Publicado: Nov 14, 2021, 21:34 UTC

A renda fixa há anos estava sem prestígio. Com o juro em 6,5% ao ano e depois com a Selic chegando aos 2% ao ano, a renda fixa não atrai mais os investidores.

Inflação e juro vêm beneficiando a renda fixa.

Nesse artigo:

A inflação alta junto do aumento da taxa Selic, vieram para alterar as prioridades dos investidores. Agora a renda fixa vem atraindo bastante aqueles que buscam maiores rentabilidades.

Aumento de 2% na taxa Selic?

O mercado já vem especulando um possível aumento acima dos 1,5% já feito pelo banco central.

Caso haja mais um aumento e de maior magnitude, a renda fixa vai se tornar muito atraente. Principalmente se as expectativas pioraram com relação à economia.

Em caso do dólar permanecer alto e da inflação persistir, o BC vai manter o aumento do juro e a Selic pode chegar a patamares acima dos 10% ao ano.

Sendo que o juro de longo prazo vai ser corrigido, conforme os aumentos ocorrerem. Mas tudo isso é mera especulação.

O fato é que o BC já vem tomando atitudes com o intuito de manter a Selic alta em 2022, mas logo em 2023, reduzir a taxa Selic.

A inflação, segundo as análises do BC, provavelmente vai convergir para dentro da meta em 2022 e ficar “controlada” em 2023.

Dólar em alta

Depois de acompanhar a queda do dólar que chegou a bater a cotação de R$ 5,40, o USD/BRL terminou a sexta-feira cotado a R$ 5,46, alta de 1,10%.

Com a alta da Selic e expectativa de mais aumentos, o mercado aparentemente, parecia estar interessado em reais, uma vez que o juro por aqui começou a se tornar atraente.

Porém, com o aumento na sexta-feira, o interesse não é tão grande, ou existe receio ainda por parte do mercado.

A queda do dólar vai ajudar muito o Brasil no controle da inflação, uma vez que muitos preços sofrem com a volatilidade do dólar. Sendo assim, dólar menor, inflação menor.

Outro ativo que vem performando bem nas últimas semanas é o ouro (OZ1D), o ouro cotado na B3 registrou valorização de 1,6%, cotado a R$ 323,50.

Em momentos de crise, ouro é um ativo interessante, chamando atenção dos investidores por sua resiliência. Outro ponto é a capacidade do ouro de integrar a inflação em seu preço, ou seja, em momentos de forte inflação, normalmente o ouro consegue absorver a alta dos preços.

Vale destacar que a inflação não está atacando só o Brasil, mas outros países como o próprio Estados Unidos e a China vêm enfrentando o problema de alta dos preços.

Observando isso, é interessante manter um pequeno pedaço do patrimônio alocado em ouro.

Sobre o Autor

Oliver é formado em ciências contábeis pela UNIVALI (Universidade do Vale do Itajaí).Além da contabilidade, Oliver se tornou investidor. a primeira experiência no mercado de capitais foi investindo no tesouro direto, comprando uma ltn (letra prefixada). a partir de 2010, Oliver foi ampliando sua carteira e aumentando o conhecimento em investimentos.

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