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O que é: Blockchain

Por :
Victor Raimundi Brandao Alberto de Mello
Publicado: Oct 6, 2021, 17:51 UTC

Enquanto o mundo volta seus olhos para as criptomoedas com curiosidade, nada mais justo do que entender como a base de como todo esse sistema funciona, destacando as principais características que tornam as redes de blockchains tão promissoras para os âmbitos econômicos, tecnológicos e comunicacionais.

cryptos

Base de todo o mercado

Mesmo que os tópicos de todo o debate atual frente ao mercado de criptoativos flutue entre credibilidade financeira, regulamentação governamental e muitos outros variados aspectos, todos os processos, perguntas e respostas começam no blockchain.

Essa tecnologia funciona como um “livro de registros” de todas as transações que acontecem em uma determinada rede. Os registos são distribuídos publicamente como medida de segurança e de isonomia por meio da descentralização, princípio que é base para o conceito de DeFi (finanças descentralizadas) e dos dApps (aplicativos descentralizados).

As transações econômicas/informacionais então ocorrem no chamado modelo P2P, Peer to Peer (pessoa para pessoa). Nesse contexto, são promovidos conceitos de independência e dinamismo, propósitos que norteiam os objetivos dos criptos, sejam eles com o objetivo de desenvolver ferramentas capazes de operar com finalidades diversas, ou simplesmente no âmbito tradicional financeiro.

Potencial para burlar receios e inseguranças

Traduzindo ao pé da letra do inglês, blockchain significa corrente (ou cadeia) de blocos. Isso porquê seu funcionamento se baseia em um mecanismo sequencial, em que novo blocos de informações sobre transações variadas e suas validações são integrados à rede a cada 10 minutos.

Dessa forma, todo e qualquer ativo transacionado tem obrigatoriamente um registro rastreável, característica que auxilia tanto em processos de autenticação geral, quanto para “localização” de transações específicas – como transferências de organizações criminosas que estejam sendo investigadas, por exemplo.

Economicamente, o mercado de criptoativos encara dúvidas referente à sua instabilidade, tendo em vista que além de se tratar de um modelo ainda em estabelecimento efetivo na realidade da maioria das pessoas, seu próprio ecossistema ainda está em amadurecimento.

Na prática, a bússola que indica possível sucesso de uma rede e seu ativo apontam, inicialmente, para a escalabilidade da referida blockchain. A capacidade de lidar com um grande fluxo de dados sem inviabilizar seu funcionamento ou as atividades de seus usuários é crucial para garantir credibilidade e longevidade ao token ou coin em questão.

Mas mesmo ainda em meio a todo o tipo de desconfiança, os criptoativos entram cada vez em pauta no mundo. Seja partindo de posicionamentos governamentais ou o atendimento de necessidades institucionais e populacionais, naturalmente o cripto vai ganhando espaço e se aproximando da realidade.

Trata-se de um processo natural para um modelo que pode revolucionar o jeito que o planeta enxerga transações no geral e que só tem esse potencial todo por conta da liberdade que nasce das blockchains.

Sobre o Autor

Com trabalhos de destaque no meio da comunicação desde o primeiro semestre do curso de jornalismo, Victor se aproximou da cobertura econômica ao redigir e apresentar conteúdos diários sobre o mercado para milhares de ouvintes, espectadores e internautas.

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