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Ataques do Exército de Mianmar a rebeldes deixa pelo menos 50 mortos, dizem imprensa e milícias

Por :
Reuters
Atualizado: Apr 12, 2023, 00:16 GMT+00:00

(Reuters) - Pelo menos 50 pessoas morreram na região central de Mianmar nesta terça-feira em um ataque aéreo das forças militares do país em um evento com a presença de opositores ao governo, segundo a imprensa e os membros de um movimento de resistência local.

Ataques do Exército de Mianmar a rebeldes deixa pelo menos 50 mortos, dizem imprensa e milícias

(Reuters) – Pelo menos 50 pessoas morreram na região central de Mianmar nesta terça-feira em um ataque aéreo das forças militares do país em um evento com a presença de opositores ao governo, segundo a imprensa e os membros de um movimento de resistência local.

Citando moradores da região de Sagaing, a BBC Burmese, a Radio Free Asia (RFA) e o portal de notícias Irrawaddy relataram que entre 50 e 100 pessoas, incluindo civis, morreram no ataque.

A Reuters não pôde verificar imediatamente as informações e um porta-voz do governo militar não atendeu a telefonema em busca de comentários.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, emitiu uma forte condenação e pediu que os autores do ataque sejam responsabilizados, disse seu porta-voz, acrescentando que Guterres “reitera seu apelo aos militares para encerrar a campanha de violência contra a população de Mianmar em todo o país”.

Os militares negaram as acusações internacionais de que cometeram atrocidades contra civis e dizem que estão lutando contra “terroristas” determinados a desestabilizar o país.

Mianmar enfrenta uma crise desde o golpe de 2021, com ataques de exércitos de minorias étnicas e combatentes da resistência desafiando o domínio dos militares, que respondem com ataques aéreos e armas pesadas, inclusive em áreas civis.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos disse estar “profundamente preocupado” com o ataque aéreo reportado, acrescentando que Washington continuará a trabalhar com a comunidade internacional para “responsabilizar o regime por violações e abusos cometidos” em Mianmar.

(Reportagem da equipe da Reuters, reportagem adicional de Michelle Nichols nas Nações Unidas e Kanishka Singh em Washington)

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