(Reuters) - Os índices S&P 500 e Nasdaq atingiram máximas recordes nesta segunda-feira, com comentários "dovish" do Federal Reserve na semana passada reforçando o otimismo em relação à recuperação econômica e diminuindo temores de uma redução repentina no estímulo monetário.
Por Shashank Nayar
Falas “dovish” indicam menor urgência para redução de estímulos ou alta de juros.
Apple, Microsoft, Amazon.com, Alphabet (controladora do Google) e Nvidia subiam entre 0,6% e 1,3%, ajudando o Nasdaq a superar os outros dois principais índices.
O S&P 500 está caminhando para sua maior sequência de ganhos mensais desde 2018, em meio à promessa de dinheiro fácil e com investidores ignorando sinais de desaceleração da recuperação econômica e um salto nos casos de Covid-19.
O chair do Fed, Jerome Powell, disse na sexta-feira que o banco central continuará a ser cauteloso em sua abordagem sobre a redução do estímulo da era da pandemia, reafirmando acreditar numa recuperação econômica estável nos EUA.
“Os investidores acham que um regime de juros baixos é um sinal verde para permanecerem alocados em ações e estão mais interessados em fazer parte dessa alta dramática do que temer a queda do mercado”, disse Rick Meckler, sócio da Cherry Lane Investments.
O S&P 500 subia 2,6% no acumulado de agosto –período sazonalmente fraco para as ações–, e analistas do Wells Fargo disseram na semana passada que o índice deve ganhar mais 8% até o fim do ano.
Às 12:06 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,09%, a 35.486 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,520694%, a 4.533 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,84%, a 15.257 pontos.
(Por Sruthi Shankar)
A Reuters, o departamento de notícias e media da Thomson Reuters, é o maior fornecedor de notícias multimédia internacional do mundo, chegando a mais de mil milhões de pessoas todos os dias. A Reuters fornece notícias sobre negócios, financeiras, nacionais e internacionais de confiança a profissionais através dos computadores da Thomson Reuters, das organizações de meios de comunicação social mundiais, e diretamente aos consumidores na Reuters.com e através da Reuters TV.