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Cacau tem novo pico de 6 anos e meio na ICE; café arábica avança para quase US$2

Por :
Reuters
Publicado: Apr 17, 2023, 21:18 GMT+00:00

LONDRES (Reuters) - Os contratos futuros de cacau na ICE atingiram um pico de 6 anos e meio nesta segunda-feira, com a oferta apertada impulsionando os preços e os investidores firmemente no campo da compra, enquanto café arábica atingiu máxima de seis meses para quase 2 dólares por libra-peso em Nova York.

Lavoura de cacau em Soubre, Costa do Marfim

LONDRES (Reuters) – Os contratos futuros de cacau na ICE atingiram um pico de 6 anos e meio nesta segunda-feira, com a oferta apertada impulsionando os preços e os investidores firmemente no campo da compra, enquanto café arábica atingiu máxima de seis meses para quase 2 dólares por libra-peso em Nova York.

Cacau

* O contrato julho do cacau em Londres subiu 1,8% para fechar a 2.249 libras por tonelada, após atingir o pico de 2.252 libras, o maior valor desde setembro de 2016.

* Os operadores disseram que qualquer correção significativa pode estar distante.

* As chegadas de cacau da Costa do Marfim, maior produtor, ficaram bem atrás do ritmo da última temporada e a demanda está resiliente.

AÇÚCAR

* O açúcar bruto subiu 1,4% para 24,44 centavos de dólar por libra, tendo atingido uma máxima de 11 anos de 24,85 centavos na semana passada.

* Os especuladores aumentaram sua posição comprada líquida no açúcar bruto ICE em 3.592 contratos para 155.146 na semana até 11 de abril.

* O açúcar foi impulsionado por safras abaixo do esperado nos principais produtores China, Índia e Tailândia.

* Açúcar branco de agosto ficou praticamente estável a 668,50 dólares a tonelada.

CAFÉ

* O café arábica subiu 3,9%, para 1,9905 dólar por libra-peso, depois de estabelecer uma máxima de seis meses de 1,9940 dólar na semana passada.

* Operadores citaram fundos trocando posições vendidas por compraas, queda dos estoques certificados e redução nas exportações de origens como o Brasil, onde a colheita está apenas começando.

* O café robusta julho subiu 1,1%, para 2.370 dólares a tonelada, tendo atingido uma máxima de 11 anos e meio de 2.401 dólares na semana passada.

* Traders do Vietnã, maior produtor de robusta, dizem que estão ficando sem grãos enquanto a demanda permanece firme.

(Reportagem de Maytaal Angel)

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