SÃO PAULO (Reuters) - A colheita de café dos cooperados da Cooxupé, maior cooperativa e exportadora da commodity do Brasil, havia atingido 63,14% da área dos cooperados até 30 de julho, versus 69,65% em 2020 e 87,35% na mesma época de 2019, informou a organização de produtores nesta quinta-feira.
SÃO PAULO (Reuters) -A colheita de café dos cooperados da Cooxupé, maior cooperativa e exportadora da commodity do Brasil, registra um atraso devido à escassez de mão de obra e também por conta de protocolos adotados para evitar a disseminação da Covid-19.
As ações para controle do coronavírus, que incluem afastamento de trabalhadores doentes ou com sintomas de gripe, também tiveram algum impacto nos trabalhos na safra passada, acrescentou a cooperativa.
“A pandemia impactou neste sentido”, disse a Cooxupé, em nota nesta quinta-feira.
O Brasil havia registrado até quarta-feira 559.607 mortes por Covid e mais de 20 milhões de casos da doença.
Segundo os dados da cooperativa, a colheita havia atingido 63,14% da área dos cooperados até 30 de julho, versus 69,65% em 2020 e 87,35% na mesma época de 2019, informou a organização.
Segundo relatório da Cooxupé, os trabalhos estão mais avançados no Sul de Minas Gerais, onde cooperados já colheram 65,11% da área cultivada.
Em São Paulo 64,74% dos cafezais já tiveram colheita, enquanto no Cerrado de Minas este índice é de 58,83%.
A Cooxupé não divulgou dados comparativos por região ou números absolutos sobre a colheita, que é de baixa do ciclo bienal do arábica em 2021.
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