BRASÍLIA (Reuters) - O ajuste fiscal a ser promovido pelo governo tem caráter “gradualista” e garante uma estabilização da dívida pública ao final de quatro anos, disse nesta segunda-feira o secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Paulo Bijos, apesar de apresentar projeções piores de endividamento em comparação com o estimado anteriormente.
BRASÍLIA (Reuters) – O ajuste fiscal a ser promovido pelo governo tem caráter “gradualista” e garante uma estabilização da dívida pública ao final de quatro anos, disse nesta segunda-feira o secretário de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento, Paulo Bijos, apesar de apresentar projeções piores de endividamento em comparação com o estimado anteriormente.
Ao divulgar o arcabouço fiscal em março, o Ministério da Fazenda projetou que a dívida bruta poderia se estabilizar em 76,5% do PIB em 2026 em cenário em que o centro das metas de resultado primário do governo central propostas é cumprido, com níveis que ficariam ainda melhores se houvesse redução de juros no país.
Nesta segunda, na apresentação dos dados do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o Ministério do Planejamento projetou uma trajetória diferente, com a dívida bruta alcançando 79,3% do PIB em 2026.
De acordo com Bijos, a diferença entre os números reflete uma atualização e os novos dados foram enviados à pasta pelo próprio ministério da Fazenda. Ele afirmou que, de qualquer maneira, a trajetória do dado segue no sentido de estabilização, ressaltando que o ajuste fiscal a ser conduzido pelo governo é “gradualista”.
(Por Bernardo Caram)
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