Por José de Castro SÃO PAULO (Reuters) - O dólar acelerou a queda no fim da manhã desta quinta-feira e começava a tarde na casa de 5,56 reais, num movimento em sintonia com melhora também nos mercados de juros e ações, num dia sem a referência dos negócios nos Estados Unidos, fechados por um feriado.
Por José de Castro
SÃO PAULO (Reuters) – O dólar acelerou a queda no fim da manhã desta quinta-feira e começava a tarde na casa de 5,56 reais, num movimento em sintonia com melhora também nos mercados de juros e ações, num dia sem a referência dos negócios nos Estados Unidos, fechados por um feriado.
Às 13h11, o dólar à vista caía 0,60%, a 5,5614 reais, após tocar mínima de 5,5484 reais (-0,82%). Pela manhã, a cotação foi a 5,6000 reais, alta de 0,10%.
No mercado futuro, o contrato com vencimento em dezembro cedia 0,86%, a 5,565 reais.
Na bolsa, o Ibovespa subia 1,53%, para máximas em mais de uma semana, enquanto as taxas dos contratos de juros futuros da B3 recuavam entre 7 e 9 pontos-base.
“O leilão (de títulos do Tesouro) foi pequeno, e o mercado ainda está reagindo de certa forma às falas do Campos Neto de ontem”, disse um operador.
O Tesouro vendeu cerca de 5 bilhões de reais entre prefixados (LTN e NTN-F) e em torno de 13,7 bilhões de reais em LFT (pós-fixado), colocando no mercado pela terceira semana seguida um nível de risco mais estável.
A descompressão nos preços da renda fixa –cujo chacoalhão nos últimos tempos ajudou a inflamar as altas do dólar– também ajudava a “destravar” certa realização de lucros na taxa de câmbio. Na véspera, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sinalizou que poderia não chancelar os elevados níveis de prêmio vistos na curva de DI, o que trouxe as taxas para baixo.
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