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Elon Musk e chefe da OMS discutem no Twitter sobre papel da agência da ONU

Por :
Reuters
Atualizado: Mar 23, 2023, 18:51 UTC

GENEBRA (Reuters) - O presidente-executivo do Twitter, Elon Musk, disse nesta quinta-feira que os países não devem "ceder autoridade" à Organização Mundial da Saúde (OMS), e o chefe da agência de saúde da Organização das Nações Unidas rapidamente rechaçou os comentários do empresário.

Elon Musk e chefe da OMS discutem no Twitter sobre papel da agência da ONU

GENEBRA (Reuters) – O presidente-executivo do Twitter, Elon Musk, disse nesta quinta-feira que os países não devem “ceder autoridade” à Organização Mundial da Saúde (OMS), e o chefe da agência de saúde da Organização das Nações Unidas rapidamente rechaçou os comentários do empresário.

“Os países não devem ceder autoridade à OMS”, escreveu Musk na sua conta no Twitter, que tem mais de 132 milhões de seguidores, em resposta a um vídeo do senador australiano Malcolm Roberts criticando a organização.

“Os países não estão cedendo soberania à @OMS”, escreveu o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em resposta. “O #PandemicAccord não mudará isso. O acordo ajudará os países a se protegerem melhor contra pandemias”, acrescentou.

Em comentários separados na coletiva de imprensa semanal da OMS nesta quinta-feira, Tedros disse que a alegação de que o tratado pandêmico fará com que os países entreguem poder à OMS é “simplesmente falsa” e uma “notícia falsa”.

“Se algum político ou empresário, ou qualquer pessoa, estiver confuso sobre o que é e o que não é o acordo pandêmico, ficaremos mais do que felizes em discuti-lo e explicá-lo”, disse Tedros, em uma aparente referência aos comentários de Musk.

Desde que a Covid-19 surgiu pela primeira vez, há mais de três anos, a OMS tem reclamado de uma “infodemia” de informações parciais e desinformação em torno da pandemia.

Em alguns casos, a agência da ONU tem sido alvo direto de tais ataques, com alguns comentaristas acusando-a de tentar arrancar a política de saúde dos governos, especialmente desde que começaram as negociações internacionais entre os Estados membros sobre um novo tratado pandêmico para evitar e lidar com futuros surtos.

(Reportagem de Emma Farge e Gabrielle Tétrault-Farber em Genebra e Leroy Dsouza em Bengaluru)

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