(Reuters) - Os contratos futuros do minério de ferro em Dalian avançaram quase 4% nesta quarta-feira, após cinco sessões consecutivas de perdas, acompanhando os futuros do aço em meio a temores relacionados à oferta diante de restrições de produção impostas pela China.
Por Enrico Dela Cruz
O contrato mais negociado minério de ferro na bolsa de commodities de Dalian, para entrega em janeiro de 2022, fechou em alta de 3,7%, a 871,50 iuanes (134,33 dólares) por tonelada, depois de ter atingido o menor patamar desde 26 de março na sessão anterior.
Na bolsa de Cingapura, o contrato mais ativo do minério de ferro, para setembro, subia 2,4%, a 163,80 dólares/tonelada.
Os futuros do aço negociados em Xangai avançaram pelo segundo dia consecutivo, para o maior nível em quase duas semanas, diante de temores com a oferta.
As usinas da China –maior produtora de aço do mundo–, que haviam sido orientadas a reduzir produção a partir de julho para um limite anual de não mais do que o volume fabricado em 2020, a fim de diminuir os níveis de emissões, estão enfrentando as perspectivas de restrições prolongadas, o que vem pressionando as cotações do minério de ferro.
“A pressão sobre os futuros do minério de ferro na China continua, em meio ao temor de que as restrições de produção de aço durem mais do que o esperado”, disse Daniel Hynes, estrategista sênior de commodities da ANZ.
O vergalhão de aço para construção negociado na bolsa de futuros de Xangai avançou 2,4%, enquanto a bobina laminada a quente apurou ganho de 1,7%. O aço inoxidável subiu 0,1%.
(Reportagem de Enrico Dela Cruz, em Manila)
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