BRASÍLIA (Reuters) - O Ministério da Saúde mudou o cálculo de distribuição de vacinas e vai compensar Estados que, até agora, receberam menos doses por número de habitantes, informou nesta quarta-feira o ministro Marcelo Queiroga.
Por Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) – O Ministério da Saúde mudou o cálculo de distribuição de vacinas e vai compensar Estados que, até agora, receberam menos doses por número de habitantes, informou nesta quarta-feira o ministro Marcelo Queiroga.
A mudança foi decidida para acompanhar a alteração do plano de vacinação de grupos prioritários para faixas etárias.
De acordo com o secretário-executivo do ministério, Rodrigo Cruz, até o momento a distribuição era calculada pela quantidade de pessoas por grupos prioritários, como estava previsto inicialmente no Plano Nacional de Imunização.
Com a entrada de vacinação por faixa etária, de acordo com Cruz, o ministério irá fazer um ajuste na distribuição, com o cálculo da quantidade de pessoas acima de 18 anos que ainda não receberam a primeira dose das vacinas.
“Discrepâncias eram esperadas porque a lógica da distribuição era a de grupos prioritários”, disse. “Precisamos agora ajustar a distribuição para que seja mais equânime para o país. Os novos critérios levaram em conta toda a população acima de 18 anos que ainda não recebeu primeira dose.”
Dados apresentados pelo ministério mostram que, na distribuição feita até agora, com prioridade para grupos prioritários, pelo menos 12 Estados receberam menos vacinas do que deveriam, de acordo com o critério populacional.
O ministro da Saúde pediu ainda que os Estados sigam a orientação prevista no PNI, sem adiantar a aplicação de terceira dose, por exemplo, para que seja possível cumprir a meta de vacinação para todo país.
A Reuters, o departamento de notícias e media da Thomson Reuters, é o maior fornecedor de notícias multimédia internacional do mundo, chegando a mais de mil milhões de pessoas todos os dias. A Reuters fornece notícias sobre negócios, financeiras, nacionais e internacionais de confiança a profissionais através dos computadores da Thomson Reuters, das organizações de meios de comunicação social mundiais, e diretamente aos consumidores na Reuters.com e através da Reuters TV.