Petrobras aprova diretrizes para plano estratégico
Por Nayara Figueiredo
SÃO PAULO (Reuters) – O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, submeteu e aprovou com a nova diretoria executiva, empossada nesta semana, diretrizes que serão consideradas no planejamento estratégico da companhia, conforme comunicado nesta sexta-feira.
As bases das propostas estão em linha com o discurso defendido pelo CEO, em observância às práticas de governança vigentes, ao compromisso com a geração de valor e à sustentabilidade financeira de longo prazo para a empresa.
Os dos principais pontos ressaltados pela companhia estão relacionados a parcerias.
“Fortalecer o acesso a mercados e buscar a vanguarda global na transição energética, através da atuação internacional por meio de parcerias tecnológicas e operacionais”, disse a Petrobras.
A empresa comentou que manterá foco em ativos rentáveis de exploração e produção, com descarbonização crescente das operações e de seus fornecedores.
Também dará ênfase à adequação e aprimoramento do parque atual de refino por meio do ganho de eficiência e conjugação de matérias-primas de matriz renovável no desenvolvimento de processos industriais resilientes e produtos sustentáveis.
“Busca pela transição energética justa, em linha com as empresas congêneres internacionais, prioritariamente por meio de parcerias de excelência técnica e por programas de responsabilidade social que mitiguem as externalidades da atuação da companhia e fomentem cadeias produtivas locais”, afirmou ainda entre as propostas.
Além disso, a Petrobras pretende aproveitar as diferentes potencialidades do Brasil como país de dimensões continentais e capacidades energéticas que favorecem o desenvolvimento sustentável, através da regionalização das atividades da empresa baseadas em cadeias produtivas e unidades operacionais locais.
Haverá também atenção ao desenvolvimento, retenção e requalificação de profissionais de forma a prover à companhia um corpo técnico mais inclusivo, diverso e habilitado a atender às demandas dinâmicas do mercado, em especial da transição energética.
“Os investimentos necessários para assegurar a consecução dessas propostas devem ser financiados pelo fluxo de caixa operacional, em níveis equivalentes às companhias congêneres, e preferencialmente por meio de parcerias que nos permitam compartilhar riscos e expertise, e devem buscar o retorno do investimento, redução do custo de capital, fortalecimento da Petrobras como uma empresa de energia integrada, maximizando o valor da companhia e buscando o desenvolvimento do mercado brasileiro”, acrescentou.