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Pfizer e BioNTech assinam com Eurofarma acordo de fabricação de vacina contra Covid para América Latina

Por :
Reuters
Atualizado: Aug 26, 2021, 14:26 UTC

(Reuters) - A Pfizer e sua parceira alemã BioNTech disseram nesta quinta-feira que assinaram acordo com a farmacêutica brasileira Eurofarma para fabricar a vacina contra Covid-19 que desenvolveram para distribuição na América Latina.

Adolescente recebe aplicação de dose da vacina Pfizer-BioNTech contra Covid-19

Por Ludwig Burger e Manas Mishra

(Reuters) – A Pfizer e sua parceira alemã BioNTech disseram nesta quinta-feira que assinaram acordo com a farmacêutica brasileira Eurofarma para fabricar a vacina contra Covid-19 que desenvolveram para distribuição na América Latina, em uma tentativa de impulsionar ambas as empresas farmacêuticas como fornecedoras de países de baixa e média renda.

A Eurofarma começará a fabricar doses finalizadas a partir de 2022, a primeira etapa de expansão na América Latina da rede de fornecimento das fabricantes de vacinas. O acordo não cobre o complicado processo de produção da substância de RNA mensageiro, que será feito nas instalações da Pfizer nos Estados Unidos.

A Eurofarma deve produzir mais de 100 milhões de doses finalizadas anualmente em plena capacidade operacional, disseram a Pfizer e a BioNTech em um comunicado conjunto nesta quinta-feira.

As empresas também disseram que já enviaram 1,3 bilhão de doses de sua vacina de duas doses contra Covid-19 globalmente e que pretendem entregar 3 bilhões até o final deste ano.

O presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse que o acordo “expande nossa rede global de cadeia de suprimentos para outra região –ajudando-nos a continuar a fornecer acesso justo e equitativo à nossa vacina contra a Covid-19”.

A expansão planejada ocorre após o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente da França, Emmanuel Macron, apoiarem no início deste ano a quebra de patentes de vacinas, que são protegidas por um acordo da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre propriedade intelectual, para impulsionar o fornecimento a países mais pobres.

Países como a Alemanha, onde está a sede da BioNTech, e a própria BioNTech argumentaram que apenas os criadores de vacinas e seus parceiros podem montar rapidamente linhas de produção globais, porque para a tarefa são necessárias bem mais habilidades do que o que está codificado em patentes.

A Pfizer e a BioNTech fecharam no mês passado um acordo com o Instituto Biovac, da África do Sul, para processar e distribuir mais de 100 milhões de doses por ano de sua vacina para a África, também limitado às etapas finais de formulação e envase.

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