LONDRES (Reuters) - Os preços do petróleo caíam nesta quinta-feira, ampliando as perdas com os investidores se preparando para um aumento da oferta após um compromisso firmado entre os principais produtores da Opep e com o aumento dos estoques nos EUA.
Por Bozorgmehr Sharafedin
O petróleo Brent recuava 1,08 dólar, ou 1,44%, a 73,68 dólares por barril, às 9:19 (horário de Brasília).
O petróleo dos Estados Unidos caía 1,17 dólar, ou 1,6%, a 71,96 dólares por barril.
Ambos os contratos de referência caíram mais de 2% na quarta-feira depois que a Reuters informou que a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos chegaram a um compromisso que deve abrir caminho para um acordo para fornecer mais petróleo para um mercado apertado e resfriar os preços em alta.
“O mercado não está se arriscando. Os preços estão muito sobrecomprados de qualquer maneira, então os operadores podem querer tirar algum dinheiro da mesa antes que o negócio seja concreto”, disse Avtar Sandu, trader sênior de commodities da Phillips Futures em Cingapura.
As negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados, incluindo a Rússia, um grupo conhecido como Opep+, haviam sido interrompidas neste mês depois que os Emirados Árabes Unidos se opuseram a uma extensão do pacto de fornecimento do grupo para além de abril de 2022.
Nos Estados Unidos, os estoques de petróleo recuaram pela oitava semana seguida na semana passada, enquanto o vigor renovado na economia dos EUA continua a impulsionar a maior demanda por combustível, afirmou a Administração de Informação sobre Energia (AIE) na quarta-feira.
(Reportagem de Bozorgmehr Sharafedin em Londres; Reportagem adicional de Florence Tan em Cingapura)
A Reuters, o departamento de notícias e media da Thomson Reuters, é o maior fornecedor de notícias multimédia internacional do mundo, chegando a mais de mil milhões de pessoas todos os dias. A Reuters fornece notícias sobre negócios, financeiras, nacionais e internacionais de confiança a profissionais através dos computadores da Thomson Reuters, das organizações de meios de comunicação social mundiais, e diretamente aos consumidores na Reuters.com e através da Reuters TV.