Anúncio
Anúncio

Reino Unido pode conceder empréstimos a empresas de energia com alta de preços do gás

Por :
Reuters
Atualizado: Sep 21, 2021, 13:13 UTC

LONDRES (Reuters) - O Reino Unido está considerando oferecer empréstimos estatais a empresas de energia que assumam clientes de empresas que faliram devido à alta dos preços do gás no atacado, disse o secretário de Negócios britânico, Kwasi Kwarteng, nesta terça-feira.

Chama de forno em Manchester

Por Guy Faulconbridge e Kate Holton

Com a reabertura das economias após os lockdowns da Covid-19, os preços do gás natural no atacado na Europa dispararam este ano, impulsionados pela alta demanda por gás natural liquefeito na Ásia, manutenção nuclear e suprimentos mais baixos do que o normal da Rússia.

Os preços recordes têm pressionado o setor de energia britânico, destruindo o modelo de negócios de comerciantes menores de energia e causando choques nos mercados de produtos químicos e fertilizantes, levando à escassez de dióxido de carbono.

As maiores empresas de energia do Reino Unido pediram apoio do governo para ajudar a cobrir o custo de aquisição de clientes de empresas que faliram.

Questionado pela Sky News se os empréstimos garantidos pelo Estado são uma opção, Kwarteng disse: “Existem muitas opções.”

“Custa uma empresa absorver centenas de milhares de clientes de outra empresa que faliu, isso custa dinheiro e pode muito bem haver uma provisão para algum tipo de empréstimo e isso está sendo discutido”, acrescentou.

Kwarteng disse que em um ano cerca de 5 a 8 empresas menores de energia, em média, saem do mercado no Reino Unido, mas que este ano o número pode ser maior.

Sobre o Autor

Reuterscontributor

A Reuters, o departamento de notícias e media da Thomson Reuters, é o maior fornecedor de notícias multimédia internacional do mundo, chegando a mais de mil milhões de pessoas todos os dias. A Reuters fornece notícias sobre negócios, financeiras, nacionais e internacionais de confiança a profissionais através dos computadores da Thomson Reuters, das organizações de meios de comunicação social mundiais, e diretamente aos consumidores na Reuters.com e através da Reuters TV.

Você achou esse artigo útil?

Anúncio