SÃO PAULO (Reuters) - A XP Inc. alcançou 817 bilhões de reais em ativos sob custódia no final do segundo trimestre, alta de 88% ano a ano e de 14% em relação aos três meses anteriores, de acordo com dados divulgados pela plataforma de investimentos nesta sexta-feira.
SÃO PAULO (Reuters) – As ações da XP Inc chegaram a subir mais de 3% em Nova York nesta sexta-feira, após a divulgação de dados operacionais do segundo trimestre, entre eles a soma de 817 bilhões de reais em ativos sob custódia (AUC), alta de 88% ano a ano e de 14% em relação aos três meses anteriores.
Tal desempenho foi puxado pela entrada líquida de 298 bilhões de reais no período, uma alta de 159% na comparação anual e de 9% na base trimestral. A conta para o volume de AUC também inclui 83 bilhões de reais em apreciação do mercado.
Por volta de 16:00, as ações subiam 2,5%, a 41,72 dólares, após terem alcançado 42,02 dólares na máxima até o momento.
Analistas do Goldman Sachs consideraram “sólidos” os crescimentos dos ativos sob custódia, que superaram suas previsões, acrescentando que “as tendências operacionais apontam para tendências saudáveis para o trimestre”, conforme relatório a clientes, reiterando recomendação de compra para a ação.
A base de clientes ativos da plataforma de investimentos no segundo trimestre cresceu 33% ano a ano e 5% frente ao primeiro trimestre, a 3,14 milhões. A média mensal de adição de clientes foi de 49 mil no período, de 72 mil no primeiro trimestre.
A carteira de crédito somou 6,8 bilhões de reais no fim de junho, expansão de 43% frente ao trimestre anterior.
A XP ainda destacou que o período foi o primeiro trimestre completo desde que lançou oficialmente seu cartão de crédito, e que nesse intervalo registrou 2,1 bilhões de reais em volume total de pagamentos (TPV).
A companhia reporta seu resultado financeiro completo do segundo trimestre em 3 de agosto, após o fechamento do mercado. O Goldman Sachs estima crescimento do lucro líquido recorrente para 880 milhões de reais e, do Ebitda, para 929 milhões de reais, mas compressão de margem na comparação ano a ano.
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