Por Eimi Yamamitsu e Mayu Sakoda e Tom Bateman
Por Eimi Yamamitsu e Mayu Sakoda e Tom Bateman
TÓQUIO (Reuters) – Um explosivo lançado contra o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, em um comício eleitoral no sábado levantou questões alarmantes sobre o estado da segurança de autoridades, menos de um ano depois que um ex-primeiro-ministro foi morto a tiros e semanas antes de o Japão receber líderes do G7.
Kishida estava prestes a discursar em um evento de campanha pré-eleitoral em um porto de pesca em Wakayama, no oeste do Japão, quando um cilindro de metal fumegante caiu a um metro dele.
Kishida foi afastado da área parcialmente fechada enquanto a polícia e transeuntes continham um suspeito. Segundos depois, o pequeno dispositivo explodiu. A mídia informou que uma ou duas pessoas ficaram levemente feridas.
O incidente expõe vulnerabilidades no sistema de segurança do Japão e uma falha em instituir mudanças após o assassinato do ex-primeiro-ministro Shinzo Abe durante campanha eleitoral no ano passado, disseram quatro especialistas entrevistados pela Reuters.
“Não há dúvida de que foi uma falha de segurança porque o primeiro-ministro estava fazendo seu discurso no pior lugar possível, onde não poderia ser protegido”, disse Mitsuru Fukuda, professor da Universidade Nihon especializado em gerenciamento de crises de terrorismo.
“Diante do ataque a tiros (contra Abe), a polícia disse que seus planos de segurança seriam revistos e revisados, mas não acho que eles estejam implementando nenhuma dessas medidas”, afirmou ele.
Nenhum motivo é conhecido para a explosão de Wakayama, mas ocorre em um momento crítico para Kishida e o Japão, como anfitriões das reuniões ministeriais do Grupo dos Sete esta semana e uma cúpula de líderes na cidade de Hiroshima, distrito eleitoral de Kishida, em maio.
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