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BC do Japão prevê que inflação do ano fiscal de 2025 ficará entre 1,6% e 1,9%, diz Jiji

Por :
Reuters
Publicado: Apr 17, 2023, 13:49 GMT+00:00

Por Tetsushi Kajimoto e Kaori Kaneko TÓQUIO (Reuters) - O Banco do Japão está considerando uma projeção para a alta dos preços ao consumidor no ano fiscal de 2025 entre 1,6% e 1,9%, informou a agência de notícias Jiji nesta segunda-feira, em um movimento que parece impedir os participantes do mercado de apostarem que o banco central abandonará seu estímulo monetário.

Pedestres caminham em frente ao Banco do Japão, em Tóquio

Por Tetsushi Kajimoto e Kaori Kaneko

TÓQUIO (Reuters) – O Banco do Japão está considerando uma projeção para a alta dos preços ao consumidor no ano fiscal de 2025 entre 1,6% e 1,9%, informou a agência de notícias Jiji nesta segunda-feira, em um movimento que parece impedir os participantes do mercado de apostarem que o banco central abandonará seu estímulo monetário.

Os participantes do mercado estão acompanhando de perto novas projeções para o ano fiscal que termina em março de 2026 para determinar como os membros do conselho do Banco do Japão estão estimando a inflação, que serão publicada em seu relatório trimestral de previsões de crescimento e preços.

Essa será a primeira reunião de definição de política monetária sob o novo presidente do banco central, Kazuo Ueda, que assumiu após o fim do mandato de Haruhiko Kuroda em 9 de abril.

Não ficou imediatamente claro se a Jiji estava se referindo ao núcleo dos preços ao consumidor ou a uma medida mais estreita da inflação.

Autoridades do banco central não puderam ser contatadas fora do horário comercial.

“Se a estimativa mediana dos membros do conselho do Banco do Japão atingir 2% no ano fiscal de 2025, isso levará os participantes do mercado a considerarem o fim do afrouxamento e muito menos a política de taxa de juros negativa”, disse Izuru Kato, economista-chefe da Totan Research.

Com a nova previsão, as chances de o Banco do Japão ajustar sua política de controle da curva de juros devem diminuir para abril ou até julho, acrescentou.

(Reportagem de Kaori Kaneko e Tetsushi Kajimoto)

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