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Café robusta toca máxima de 11 anos e meio, arábica tem pico de 6 meses

Por :
Reuters
Publicado: Apr 13, 2023, 21:17 GMT+00:00

NOVA YORK/LONDRES (Reuters) - Os contratos futuros do café robusta na ICE subiram para uma máxima de 11 anos e meio nesta quinta-feira, apoiados por ofertas apertadas, enquanto os preços do arábica subiram para um pico de seis meses.

Lavoura de café robusta em São Gabriel da Palha, Espírito Santo

NOVA YORK/LONDRES (Reuters) – Os contratos futuros do café robusta na ICE subiram para uma máxima de 11 anos e meio nesta quinta-feira, apoiados por ofertas apertadas, enquanto os preços do arábica subiram para um pico de seis meses.

CAFÉ

* O café robusta de julho fechou em alta de 50 dólares, ou 2,1%, a 2.382 dólares a tonelada, depois de estabelecer uma máxima em 11 anos e meio de 2.401 dólares.

* Os operadores disseram que o mercado foi sustentado por ofertas apertadas, particularmente no principal produtor de robusta, o Vietnã.

* “Os agricultores não têm quase nada para vender enquanto ainda há demanda”, disse um trader do cinturão cafeeiro do Vietnã.

* Os operadores disseram que também há preocupação de que as condições de seca no Vietnã possam prejudicar as perspectivas para a safra 2023/24.

* O café arábica de julho subiu 5,9 centavos, ou 3,1%, para 1,944 dólar por libra, após estabelecer uma máxima de seis meses de 1,9810 dólar.

* Os comerciantes disseram que os ganhos da moeda brasileira e as exportações lentas para o país estão sustentando os preços.

* O IBGE também cortou levemente sua previsão para a safra de arábica do país este ano para 38,5 milhões de sacasnesta quinta-feira.

AÇÚCAR

* O açúcar bruto de maio ficou pouco alterado a 24,04 centavos de dólar por libra. O contrato atingiu uma máxima de 11 anos de 24,85 centavos na quarta-feira.

* A alta recente foi impulsionada em parte por safras 2022/23 abaixo do esperado na Índia, China e Tailândia.

* Os operadores citaram preocupações de que um evento climático do El Niño possa reduzir a produção de 2023/24 na Ásia, onde pode resultar em clima mais seco do que o normal, bem como preocupações com as chuvas de abril no Brasil que podem interromper a colheita.

* O açúcar branco de maio caiu 3,70 dólares, ou 0,5%, para 690,20 dólares a tonelada, depois de estabelecer uma máxima de 11 anos de 706,90 dólares na quarta-feira.

(Reportagem de Marcelo Teixeira e Nigel Hunt)

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