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Economia global está atolada em crescimento fraco e inflação pegajosa, diz chefe do FMI

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Reuters
Atualizado: Apr 13, 2023, 17:01 GMT+00:00

Por David Lawder e Andrea Shalal WASHINGTON (Reuters) - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta quinta-feira que a economia global se mostrou notavelmente resiliente a vários choques, mas ainda não superou uma combinação de crescimento fraco e inflação persistente.

Diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva

Por David Lawder e Andrea Shalal

WASHINGTON (Reuters) – A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta quinta-feira que a economia global se mostrou notavelmente resiliente a vários choques, mas ainda não superou uma combinação de crescimento fraco e inflação persistente.

A projeção do Fundo de crescimento global de 2,8% para 2023 “não é suficiente para trazer oportunidades para empresas e pessoas em todo o mundo, e o mais preocupante é a projeção de crescimento fraco por um longo período de tempo”, disse Georgieva em coletiva de imprensa nas reuniões do FMI e do Banco Mundial da primavera norte-americana em Washington.

O FMI alertou na terça-feira que um novo surto de turbulência no sistema bancário que sufoca empréstimos e desencadeia uma busca por ativos considerados seguros pode levar o crescimento global de volta a 1%, o que jogaria muitas economias em recessão e colocaria grandes tensões nas economias de mercados emergentes.

“Os bancos centrais devem abordar os riscos de estabilidade financeira quando eles surgirem, trabalhando em estreita colaboração com reguladores e supervisores”, disse Georgieva. “A chave é monitorar os riscos que podem estar escondidos nas sombras, em bancos e instituições financeiras não bancárias ou em setores como o imobiliário comercial.”

O FMI emitiu sua projeção de crescimento global mais baixa em cinco anos desde que começou a emitir tais previsões em 1990, com estimativa base de crescimento de 2,8% em 2023, que depois deve pairar em cerca de 3% até 2028. Georgieva afirmou que isso se deve à produtividade atrasada e ao potencial de fragmentação da economia global.

As previsões “não são horríveis. Não estamos em recessão”, disse ela. “Na minha opinião, não estamos em um bom lugar, vemos os riscos aumentando, mas agora temos um histórico de notável resiliência nos últimos anos.”

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