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Kiev compara Rússia ao Estado Islâmico após vídeo de decapitação

Por :
Reuters
Publicado: Apr 12, 2023, 12:17 GMT+00:00

KIEV (Reuters) - A Ucrânia comparou a Rússia nesta quarta-feira ao Estado Islâmico e pediu ao Tribunal Penal Internacional para investigar depois que um vídeo mostrou supostos soldados russos se filmando decapitando um prisioneiro ucraniano com uma faca.

Bandeira russa é levantada durante cerimônia militar na Crimeia

KIEV (Reuters) – A Ucrânia comparou a Rússia nesta quarta-feira ao Estado Islâmico e pediu ao Tribunal Penal Internacional para investigar depois que um vídeo mostrou supostos soldados russos se filmando decapitando um prisioneiro ucraniano com uma faca.

A Reuters não pôde verificar imediatamente a autenticidade ou origem do vídeo publicado em redes sociais e que mostra um homem de uniforme decapitando outro que usava a braçadeira amarela de soldados ucranianos.

O Kremlin descreveu o vídeo como “horrível”, mas disse que sua autenticidade precisa ser verificada. Moscou negou no passado que suas tropas tenham cometido atrocidades durante o conflito.

“Há algo que ninguém no mundo pode ignorar: a facilidade com que esses monstros matam”, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy. “Haverá responsabilidade legal para tudo. A derrota do terror é necessária.”

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitro Kuleba, afirmou no Twitter: “Um vídeo horrível de tropas russas decapitando um prisioneiro de guerra ucraniano está circulando online.”

“É um absurdo que a Rússia, que é pior que o Isis, esteja presidindo o CSNU”, disse ele, referindo-se ao Conselho de Segurança da ONU, onde a Rússia assumiu a presidência rotativa neste mês. “Os terroristas russos precisam ser expulsos da Ucrânia e da ONU e serem responsabilizados por seus crimes.”

Militantes do Estado Islâmico no Iraque e na Síria ficaram conhecidos por divulgar vídeos de decapitações de prisioneiros quando controlavam áreas desses países de 2014 a 2017.

Em Moscou, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a repórteres: “Antes de tudo, no mundo de falsificações em que vivemos, precisamos verificar a veracidade desta filmagem.”

(Por Max Hunder e Dan Peleschuk)

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