Por Luiza Ilie e Jason Hovet BUCARESTE (Reuters) - A Otan deveria desempenhar um papel maior na segurança do Mar Negro e integrar as defesas aéreas e antimísseis da Ucrânia com as dos membros da aliança, disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, nesta quinta-feira.
Por Luiza Ilie e Jason Hovet
BUCARESTE (Reuters) – A Otan deveria desempenhar um papel maior na segurança do Mar Negro e integrar as defesas aéreas e antimísseis da Ucrânia com as dos membros da aliança, disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, nesta quinta-feira.
O Mar Negro e sua costa ucraniana têm sido teatros de guerra cruciais desde a invasão da Ucrânia pela Rússia no ano passado.
“O Mar Negro é fundamental para tornar toda a Europa pacífica e voltada para o futuro”, disse Kuleba, falando por videoconferência, em uma conferência de segurança do Mar Negro na capital romena, Bucareste.
“Infelizmente, é também uma vitrine de como as coisas podem se deteriorar rapidamente se negligenciarmos as ameaças. É hora de transformar o Mar Negro no que o Mar Báltico se tornou, um mar da Otan.”
Os comentários foram rechaçados em Moscou, onde o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse em um briefing: “O Mar Negro nunca pode ser um mar da Otan”.
“Este é um mar compartilhado, precisa ser um mar de cooperação, interação e segurança para todos os seus estados litorâneos. E esta segurança é indivisível”, acrescentou ele.
Tanto Moscou quanto Kiev dependem do mar para o comércio, incluindo o abastecimento dos mercados de grãos como dois dos maiores exportadores de alimentos do mundo. Um bloqueio russo ameaçou causar uma crise global de alimentos no ano passado, até que as Nações Unidas e a Turquia negociaram um acordo para manter os portos abertos, com diplomacia em andamento para prorrogá-lo.
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