Por Enrico Dela Cruz (Reuters) - Os contratos futuros de minério de ferro caíram nesta quinta-feira, com o pessimismo sobre a demanda por aço na China prevalecendo, mesmo com os traders monitorando um forte ciclone que pode interromper os embarques da Austrália, importante fornecedora do ingrediente siderúrgico.
Por Enrico Dela Cruz
(Reuters) – Os contratos futuros de minério de ferro caíram nesta quinta-feira, com o pessimismo sobre a demanda por aço na China prevalecendo, mesmo com os traders monitorando um forte ciclone que pode interromper os embarques da Austrália, importante fornecedora do ingrediente siderúrgico.
O enfraquecimento dos preços do aço na China indicou uma demanda fraca em um momento em que a atividade de construção no maior consumidor de minério de ferro está se recuperando. O aumento dos riscos de recessão também obscureceu as perspectivas para as exportações chinesas de aço, disseram analistas.
O plano da China, ainda não confirmado, de limitar sua produção anual de aço bruto, em meio à busca para conter a especulação do preço do minério de ferro, também tem sido um empecilho para o mercado.
A China deve divulgar um plano em que limita a produção das siderúrgicas domésticas aos níveis de 2022, informou a Bloomberg nesta quinta-feira.
O minério de ferro mais negociado para setembro na Dalian Commodity Exchange da China encerrou as negociações diurnas com queda de 3,1%, a 769 iuanes (111,89 dólares) a tonelada.
Na Bolsa de Cingapura, o contrato de referência do minério de ferro para maio caiu 2,3% para 115,55 dólares a tonelada.
“O minério de ferro está enfrentando pressão do controle de preços e os riscos políticos continuam a aumentar”, disseram analistas da Sinosteel Futures em nota.
Enquanto isso, Port Hedland, na região noroeste da Austrália, se preparava na quinta-feira para o Ilsa, ciclone tropical mais poderoso da região em uma década, com potencial para interromper o fornecimento e dar suporte aos preços do minério de ferro.
Port Hedland é o maior ponto de exportação de minério de ferro do mundo.
(Por Enrico Dela Cruz em Manila)
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