(Reuters) - O indivíduo que vazou documentos confidenciais dos Estados Unidos e gerou uma investigação de segurança nacional é um entusiasta de armas na casa dos 20 anos que trabalhava em uma base militar, informou o Washington Post na quarta-feira, citando membros de um grupo de bate-papo online.
(Reuters) – O indivíduo que vazou documentos confidenciais dos Estados Unidos e gerou uma investigação de segurança nacional é um entusiasta de armas na casa dos 20 anos que trabalhava em uma base militar, informou o Washington Post na quarta-feira, citando membros de um grupo de bate-papo online.
O homem compartilhou informações confidenciais com um grupo na plataforma de mensagens instantâneas Discord de cerca de duas dezenas de homens e meninos que compartilhavam um “amor mútuo por armas, equipamentos militares e Deus”, disse o Post.
O Post baseou sua reportagem, que não identificou a pessoa, em entrevistas com dois membros do grupo de bate-papo do Discord.
A Reuters não conseguiu verificar os detalhes da reportagem.
O Discord afirmou em um comunicado na quarta-feira que está cooperando com as autoridades de segurança.
O Departamento de Defesa e o Departamento de Justiça não responderam imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.
O Departamento de Justiça abriu uma investigação criminal formal na semana passada depois que o assunto foi encaminhado pelo Pentágono, que está avaliando os danos causados pelo que pode ser a divulgação mais prejudicial de informações sigilosas dos EUA em anos.
A pessoa atendia pelo apelido de OG, gíria para “Original Gangster” ou um tradicionalista. Ele foi descrito por uma das fontes do Post como tendo 20 e poucos anos e era admirado por membros do grupo.
“Ele tem boa forma física. Ele é forte. Ele é armado. Ele é treinado. Quase tudo que você pode esperar de algum tipo de filme maluco”, disse um membro do grupo de bate-papo, que tem menos de 18 anos e falou sob condição de anonimato com a permissão de sua mãe, informou o Post.
As agências de segurança nacional dos EUA e o Departamento de Justiça estão investigando a divulgação para avaliar os danos à segurança nacional e às relações com aliados e outros países, incluindo a Ucrânia.
(Reportagem de Daniel Trotta e Idrees Ali)
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