Por Laila Kearney (Reuters) - Uma escassez de trabalhadores em portos da costa oeste dos Estados Unidos forçou o maior acesso por oceano do país a praticamente fechar nesta sexta-feira, após meses de negociações entre o sindicato de trabalhadores portuários e seus empregadores.
Por Laila Kearney
(Reuters) – Uma escassez de trabalhadores em portos da costa oeste dos Estados Unidos forçou o maior acesso por oceano do país a praticamente fechar nesta sexta-feira, após meses de negociações entre o sindicato de trabalhadores portuários e seus empregadores.
Um alto número de trabalhadores de portos de Los Angeles e Long Beach, incluindo operadores necessários para carregar e descarregar cargas, não apareceu para trabalhar desde a noite de quinta-feira, segundo a Associação Marítima do Pacífico (PMA, na sigla em inglês), que representa os empregadores.
A Associação disse que a ausência dos trabalhadores era resultado de uma ação coordenada do sindicato International Longshore and Warehouse, para reter o trabalho enquanto as negociações contratuais se arrastam.
O sindicato, porém, disse que a desaceleração foi devido à presença de milhares de trabalhadores sindicais em uma reunião mensal de membros na noite de quinta-feira e por causa do feriado da Sexta-Feira Santa no dia seguinte.
“As operações de carga estão em andamento, e os trabalhadores portuários continuam trabalhando”, disse o sindicato, que representa membros dos portos de Los Angeles e Long Beach, em um comunicado.
Operadores no porto de Long Beach decidiram fechar temporariamente quatro dos seis terminais do porto quando os trabalhadores não apareceram na manhã de sexta-feira, disse o porta-voz do porto, Lee Peterson, acrescentando que a expectativa é que operações normais sejam retomadas no sábado.
(Reportagem de Laila Kearney em Nova York)
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