WASHINGTON (Reuters) - A Rússia não concedeu acesso ao repórter Evan Gershkovich, do Wall Street Journal, aos funcionários consulares dos Estados Unidos desde que ele foi detido no final do mês passado, em violação à lei internacional, disse o vice-porta-voz do Departamento de Estado norte-americano Vedant Patel na segunda-feira.
WASHINGTON (Reuters) – A Rússia não concedeu acesso ao repórter Evan Gershkovich, do Wall Street Journal, aos funcionários consulares dos Estados Unidos desde que ele foi detido no final do mês passado, em violação à lei internacional, disse o vice-porta-voz do Departamento de Estado norte-americano Vedant Patel na segunda-feira.
Patel disse a jornalistas em uma coletiva de imprensa regular que Moscou notificou formalmente Washington sobre a prisão no final de semana, mas os Estados Unidos ainda estão buscando acesso consular a Gershkovich, que está detido desde 29 de março por acusações de espionagem.
“Neste ponto, é uma violação das obrigações da Rússia sob nossa convenção consular e uma violação do direito internacional”, disse Patel.
Os Estados Unidos e a União Soviética concordaram em um tratado assinado em 1964 que um funcionário consular tem permissão para visitar um cidadão detido ou preso de outro Estado dentro de dois a quatro dias de detenção, dependendo de sua localização.
“Enfatizamos a necessidade de o governo russo fornecer esse acesso o mais rápido possível”, acrescentou Patel.
A embaixada russa em Washington não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Advogados do Wall Street Journal visitaram o jornalista, e o jornal pediu sua libertação imediata.
Os Estados Unidos pediram à Rússia que libertasse Gershkovich e rejeitaram as alegações de espionagem, classificando-as como ridículas.
(Reportagem de Daphne Psaledakis e Simon Lewis)
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